domingo, 11 de setembro de 2011

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As usinas Angra 1 e 2, no sul fluminense, passarão hoje (31) e amanhã (1º) por exercício que simulará um acidente no complexo nuclear. As atividades, que envolvem entidades civis e militares, além de moradores da região de Angra dos Reis, simularão a liberação de radiação por Angra 2 e a situação de emergência na área.


Pessoas que moram em um raio de 5 quilômetros da usina se apresentaram como voluntários e, durante o exercício, serão evacuadas para abrigos localizados em escolas públicas e no Colégio Naval.


A retirada dos moradores será organizada por policiais militares e rodoviários federais. As três Forças Armadas colocarão, à disposição do simulado, aviões, barcos e veículos terrestres. Bombeiros, integrantes da Defesa Civil e profissionais de saúde vão fazer o trabalho de medição da radiação no meio ambiente e nas pessoas supostamente afetadas.


Realizado periodicamente, o exercício é coordenado pelo Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, com o apoio da Secretaria Nacional de Defesa Civil e de diversos órgãos federais, estaduais e municipais.


Segundo o coordenador do Sistema de Proteção ao Programa Nuclear Brasileiro (Sipron), almirante Carlos Alberto Matias, a probabilidade de ocorrer, em Angra, um acidente como o de Fukushima é muito pequena. Mesmo assim, as autoridades precisam estar preparadas até mesmo para o mais improvávelAté o muito improvável um dia pode acontecer. É claro que aqui a gente não trata de um terremoto de grande intensidade ou de um tsunami. Mas, por exemplo, uma chuva muito intensa com queda de barreira próximo à usina, que possa afetar uma parte do fornecimento de energia da usina [é possível ocorrer], disse.


Fonte: Agência Brasil

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