quinta-feira, 5 de agosto de 2010

COLIZÃO DE GALAXIAS

MESTRE EDU DALLARTE

Telescópio faz novos registros de colisão de galáxias


05 de agosto de 2010 • 12h58 • atualizado às 13h27

Imagem combina registros em raio-X, infravermelho e ótico Foto: NASA/CXC/SAO/J.DePasquale/JPL-Caltech/STScI/Divulgação

Imagem combina registros em raio-X, infravermelho e óptico
Foto: NASA/CXC/SAO/ J.DePasquale/ JPL-Caltech/ STScI/Divulgação


A administração do telescópio Chandra divulgou novos registros (veja a aba "fotos" acima para mais imagens) da colisão das galáxias Antena, que teria começado há mais de 100 milhões de anos e continua ocorrendo. O choque causou a formação de milhões de estrelas em nuvens de gás e poeira de ambas as galáxias. Dentre estas jovens estrelas, as com maior massa se desenvolveram e, em alguns milhões de anos, explodiram como supernovas.

A imagem em raio-X do Chandra mostra grandes nuvens de gás interestelar quente que foram ejetadas pelas supernovas. Essas nuvens incluem elementos ricos como oxigênio, ferro, magnésio e silicone, que irão ser incorporados em planetas e estrelas que se formarem nessas nuvens.

Os pontos mais brilhantes da imagem em raio-X são produzidos por material caindo em buracos negros e por estrelas de nêutrons, que são remanescentes de estrelas massivas após essas explodirem como supernovas.

A imagem acima combina o raio-X com o registro em infravermelho do telescópio Spitzer, que mostra nuvens quentes de poeira que foram aquecidas por jovens estrelas, sendo que as nuvens mais brilhantes ficam na região onde as duas galáxias se sobrepõem. A imagem também contem o registro óptico do Hubble, que mostra velhas estrelas e regiões de formação de novas em dourado e branco, sendo que os filamentos de poeira aparecem em marrom. Muitos dos objetos de brilho mais fraco do registro óptico são agrupamentos que contêm milhares de estrelas.


Imagem combina registros em raio-X, infravermelho e óptico Foto: NASA/CXC/SAO/J.DePasquale/JPL-Caltech/STScI/Divulgação

imagem combina registros em raio-X, infravermelho e óptico


A imagem em raio-X do Chandra mostra grandes nuvens de gás interestelar quente que foram ejetadas pelas supernovas e serão incorporadas em planetas e estrelas que se formarem Foto: Nasa/CXC/SAO/J.DePasquale/Divulgação

A imagem em raio-X do Chandra mostra grandes nuvens de gás interestelar quente que foram ejetadas pelas supernovas e serão incorporadas em planetas e estrelas que se formarem


O infravermelho do telescópio Spitzer mostra nuvens quentes de poeira que foram aquecidas por jovens estrelas, sendo que as nuvens mais brilhantes ficam na região onde as duas galáxias se sobrepõem Foto: JPL-Caltech/Divulgação
O infravermelho do telescópio Spitzer mostra nuvens quentes de poeira que foram aquecidas por jovens estrelas, sendo que as nuvens mais brilhantes ficam na região onde as duas galáxias se sobrepõem


O registro óptico do Hubble mostra velhas estrelas e regiões de formação de novas em dourado e branco, sendo que os filamentos de poeira aparecem em marrom Foto: Nasa/STScI/Divulgação

O registro óptico do Hubble mostra velhas estrelas e regiões de formação de novas em dourado e branco, sendo que os filamentos de poeira aparecem em marrom

Outro registro óptico mostra novamente as galáxias Antena. Elas ficaram com essa forma devido à força gravitacional gerada na colisão Foto: Digitized Sky Survey/Divulgação

Outro registro óptico mostra novamente as galáxias Antena. Elas ficaram com essa forma devido à força gravitacional gerada na colisão

redaçao terra

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