sábado, 11 de outubro de 2014

a criação da frota de robos marinhos

Frota de robôs marinhos parte para teste real

Redação do Site Inovação Tecnológica - 10/10/2014
O Centro Nacional de Oceanografia do Reino Unido está iniciando uma campanha inédita de observação marítima.
A entidade montou então uma frota de robôs marinhos não-tripulados que partirão para uma missão de mapeamento de uma área de 500 km no Atlântico Norte.
O objetivo é testar novas tecnologias, aferir a resistência e a capacidade de cada robô e, aproveitando o ensejo, mapear a vida marinha em uma região pesqueira.
Existem robôs submarinos dos mais diversos tipos, alguns com olhos de laser, outros movidos pela variação de temperatura do oceano e até um modelo com umsistema sensorial inspirado em peixes cegos.
Mas o monitoramento ambiental tem suas próprias exigências, sobretudo a necessidade de operação por longos períodos de forma autônoma, o que exige a autogeração de energia ou o aproveitamento do movimento natural do mar.
O projeto vai testar quatro modelos desenvolvidos com esses objetivos em mente.
Autonaut
Frota de robôs marinhos parte para teste real
[Imagem: AutoNaut/Divulgação]
O Autonaut é impulsionado pelas ondas e por motores elétricos alimentados por painéis solares.
Ele é flutuante - não mergulha - e sua prancha tem lugar para acomodar vários quilogramas de instrumentos. Os dados são transmitidos para as equipes em terra via satélite.
O impacto das ondas no casco da embarcação é convertido diretamente em impulso propulsor, dando ao robô marítimo uma velocidade de até 5,5 km/h para um modelo típico de 3,5 metros de comprimento.
Como a tecnologia de propulsão pelas ondas é escalável, uma versão de 5 metros pode chegar a 9 km/h, além de aumentar muito o volume útil.
C-Enduro
Frota de robôs marinhos parte para teste real
[Imagem: ASV/Divulgação]
O C-Enduro lembra um aerobarco.
Contudo, em vez de prover propulsão, a hélice é uma turbina eólica que aproveita os ventos para gerar eletricidade.
A propulsão primária é fornecida por dois motores elétricos, mas há também um pequeno motor diesel para fornecer energia em períodos de calmarias.
O C-Enduro foi projetado para operar autonomamente por até três meses.
Ele mede 4,2 m de comprimento, 2,8 m de altura e pesa até 500 kg totalmente carregado, com quase 200 kg de capacidade de carga útil.
Os instrumentos incluem sensores de dados meteorológicos e sensores que coletam dados abaixo da superfície.
Waveglider
Frota de robôs marinhos parte para teste real
[Imagem: Liquid Robotics/Divulgação]
O Waveglider é o mais conhecido do grupo, depois de sua jornada épica através do Oceano Pacífico.
O robô, meio de superfície, meio submarino, é formado por dois elementos distintos, um que flutua e outro que vai mergulhado.
A metade superior, com o formato de uma prancha de surf, é ligada por um cabo a uma parte menor submersa, dotada de uma série de aletas e uma quilha.
O movimento de subir e descer pelas ondas, feito pela parte superior, é transmitido pelo cabo até a parte inferior, movimentando as aletas e, por decorrência, o robô.
As versões mais atuais do Waveglider receberam um sistema de propulsão híbrido, que armazena a energia coletada pelos painéis solares em baterias para navegação em condições adversas.
Slocum Glider
Frota de robôs marinhos parte para teste real
[Imagem: Webb Research Corporation/Divulgação]
O Slocum é o modelo mais tradicional de robô submarino, lembrando um torpedo.
Seu diferencial é que ele foi projetado para operar em grupos, formando uma rede móvel para capturar dados de grandes áreas.
O enxame robótico é capaz de se mover para locais e profundidades específicas, ocupando grades espaciais e temporais controladas.
Podendo carregar uma grande variedade de sensores, o robô pode ser programado para patrulhar áreas durante várias semanas de cada vez, transmitindo seus dados para a base sempre que vem à tona.
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=frota-robos-marinhos&id=010180141010#.VDnNI2ddX2Y



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