Muitos dizem que quando
Yeshua subiu para o céu e prometeu prepara lugar para vir levar os discípulos
estava falando da Jerusalém Celestial, mas não era nada disso, ele estava
falando da dimensão temporal terrena que ia salvar a alma de muitas pessoas ao
longo de 2.000 anos de sua obra e esta salvação constrói a casa eterna nos
céus.
Somos nós que construímos
nossa casa eterna com nossos gestos pela luz. À medida que fazemos o bem nossa
casa eterna vai sendo construída.
Yeshua, portanto, estava
falando do sentido temporal, que levaria 2.000 anos para ele preparar a alma
das pessoas e então viria arrebatar seus eleitos ao mesmo tempo em que os que
estão mortos e são eleitos vão ressuscitar.
Isso nunca se referiu aos mundos
celestes nem a Jerusalém celestial, pois ela já existe desde o início. Desde
antes do universo ser criado Jerusalém já existia, pois ela é o arquétipo de
tudo o que é santo.
Quando Jacó lutou com o anjo
no vau de Jaboque o seu nome foi mudado para Israel, Israel é o arquétipo
cósmico de reinos e mundos celestiais incontáveis. A Jerusalém Celestial é o
trono de Yeshua, é a capital de todos estes mundos.
Neste mundo podre e pecaminoso
atual é impossível termos acesso espiritual a Jerusalém celestial, mas isso se
torna possível quando praticamos o ritual do Shabat, a paz que sentimos durante
o ato e depois dele é referente a paz da santa cidade, pois ela é o lugar de
descanso.
O Eterno na verdade nunca
descansou, nem seu filho Yeshua, descanso para ele no sétimo dia simboliza um
ciclo cósmico de luz atingido no número 7 após um tempo de dor e sofrimento
pelo que passa todo vivente.
O Eterno não precisa do Shabat
no céu, pois lá a paz é infinita, o descanso é Eterno, mas o Shabat é
imprescindível em nosso mundo, pois vivemos num mundo de dor e ilusão. No
descanso do ritual do Shabat podemos subir espiritualmente até a Jerusalém celestial.
É por isso que Yeshua disse
que o Shabat ou Sábado foi criado para o homem quando seus discípulos colhiam
espigas nos campos de cultura num dia de Shabat. O Shabat foi criado dentro do
tempo humano para limitar o poder do sofrimento que duram seis ciclos sendo o
sétimo ciclo o ciclo da luz, o ciclo do descanso, o ciclo da glória do Criador
sobre a vida humana.
É por isso que o número da Besta é
o 666, este é um dos motivos, pois há outros motivos dentro da Cabala. O número
6 é o máximo que o maligno pode nos tocar, nos ferir, nos escravizar, pois no
sétimo dia, no Shabat, a dor cessa e entramos na espiral de luz infinita. Isso
também tem um sentido macro e simboliza o descanso milenar, o Shabat milenar.
O verdadeiro milênio só irá começar
no ano 6.000 após a criação de Adão, pois então começa o sétimo ciclo de mil
anos, o ciclo do milênio sabático, o milênio de luz.
É importante entendermos isso para
conhecermos a grandeza divina.
Quando você meditar entrará neste espiral de
luz infinita conhecendo os segredos do Criador. Então entenderá o que estou
escrevendo agora, pois a própria meditação é um Shabat, o momento em que a alma
descansa se curvando ante o trono divino e recebendo a luz do Pai.
Devemos entender o Shabat não apenas como um
dia da semana, mas acima de tudo como uma porta conduzindo ao Pai, uma porta
conduzindo a escada da Sephiroth que leva ao Criador.
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