domingo, 14 de novembro de 2010

O governo global usará esta tecnica

Mestre EDU

Telepresença

Recursos utilizados em «A Guerra das Estrelas» podem tornar-se reais



A telepresença, a capacidade de projectar uma cena ou pessoa em movimento, a três dimensões (3D), com cores e em tempo real, mas num lugar diferente, está próxima de se tornar realidade. A tecnologia dos hologramas com base numa bateria de câmaras num local, um laser e um polímero especial para armazenar e criar imagens em outro. Esta capacidade de reprodução do dispositivo é de alguns segundos, ou seja, quase em tempo real, segundo os investigadores da Universidade do Arizona. Os avanços foram publicados na «Nature» e com destaque de capa.
Já foi mostrado um protótipo com um ecrã de 25 centímetros e ainda fizeram um experiência com um de 43. A equipa de investigação, liderada por Nasser Peyghambarian, já tinha apresentado um trabalho muito semelhante na «Nature». No entanto, naquela altura apenas era monocromática e a imagem demorava quatro minutos a aparecer.

Peyghambarian explicou que a telepresença holográfica, no fundo,
“significa que se podem gravar imagens a 3D em qualquer sítio e mostrá-las em tempo real em qualquer outro lugar do mundoâ€�. Embora a resolução seja muito boa e em grande escala, ainda existem alguns obstáculos, como a falta de potência do computador e insuficiente gravação holográfica dinâmica, tal como a que víamos há uns anos em «A Guerra das Estrelas».

Holografia utilizada em «A Guerra das Estrelas»
Holografia utilizada em «A Guerra das Estrelas»
Este tipo de imagem criou grande curiosidade desde fenómenos como o filme «Avatar»
ou a utilização de jornalistas holográficos em entrevistas na CNN, durante as eleições presidenciais norte-americanas, segundo explicam os cientistas no artigo. Contudo, acrescentam que a informação necessária para criar um holograma de alta qualidade é tão grande que a possibilidade de reproduzir um vídeo está limitada pelo tamanho ou resolução.
Teleparticipação

Agora, a nova tecnologia permite que a imagem ou cena gravada com uma bateria de câmaras correntes, onde cada uma capta um objecto a partir de determinada perspectiva. Quantas mais forem utilizadas, maior será a qualidade. A informação gravada é transmitida para o destino, a partir do qual é codificada em impulsos de luz laser que interferem com outro, que vem por seu lado de referência.


Cada impulso de laser regista um pixel holográfico ou versão tridimensional de um pixel individual num polímero, que vai refrescando o holograma em segundos. A imagem desvanece-se após uns minutos, dependendo das condições em que a experiência foi realizada, ou assim que se grava um novo holograma.


Esta tecnologia não é só reveladora para a indústria do entretenimento ou para o mundo da publicidade, mas também para a telemedicina – com a teleparticipação em intervenções cirúrgicas.

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