Khadafi: «O meu povo ama-me e morreria por mim»
(Imagem Google)
Líder líbio diz que não há protestos contra ele na Líbia e lamenta sanções impostas «apenas com base em relatos dos media»
O líder líbio, Muamar Khadafi, afirmou esta segunda-feira que não há protestos contra ele na Líbia. «O meu povo ama-me e morreria para me proteger», disse, em entrevista à cadeia de televisão norte-americana «ABC» e aos britânicos «BBC» e «The Times».
Questionado sobre se está disposto a demitir-se para responder à vontade dos manifestantes, Khadafi diz que não tem nenhum cargo. «Não sou rei, nem presidente. A Líbia é governada pelo povo e eu faço parte do povo».
Khadafi negou também ter usado de violência contra os manifestantes e garante que não existiram bombardeamentos a civis, apenas a depósitos militares de armamento. E voltou a culpar a Al Qaeda pela revolta popular na Líbia, dizendo que a organização terrorista incentivou os jovens a pegar em armas. Voltando a dizer que os que se manifestam estão sob efeito de drogas alucinogéneas.
O líder líbio queixou-se ainda de traição por parte das Nações Unidas. «Estou surpreso que tenhamos uma aliança com Ocidente para combater a Al Qaeda e que, agora que estamos a lutar contra terroristas, nos abandonem», disse Khadafi. «Talvez o que queiram é ocupar a Líbia».
Na entrevista, que ainda não foi transmitida na íntegra, Khadafi lamenta ainda que lhe tenham congelado os bens, imposto sanções ao país, embargo de armamento e o tenham proibido de sair do país, «só com base em relatos dos media», por isso, convida as Nações Unidas a irem à Líbia para ver o que de facto se passa no país. TVI24
Em quem acreditar? No imperialismo ou no ditador?
Nenhum comentário:
Postar um comentário