Pobre de ti, Haiti | ||||||||||
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Declarado falido, começa a ser ocupado por tropas norte-americanas "Recebo muita pressão para usar a violência, para ser mais robusto na utilização da força, principalmente dos países mais interessados na área e cuja atuação de força de paz difere da nossa", General Augusto Heleno Ribeiro, primeiro comandante da ONU no Haiti, apontando como autores dessa pressão os Estados Unidos, Canadá e França, em audiência na Câmara Federal, em 2 de dezembro de 2004.
Por sob os escombros do terremoto e das caóticas ações de socorro que estão sendo mostradas fartamente ao vivo e a cores, num espetaculoso "reality show" de deixar à míngua o novo "Big Brother", há uma outra terrível catástrofe que pode culminar com a "refundação" do Haiti como uma colônia de novo tipo dos Estados Unidos, cujos soldados, armados até os dentes, estão invadindo a parte ocidental da antiga ilha Quisqueya, batizada de "hispaniola" por Cristóvan Colombo, enquanto os efetivos de 17 nações pousados ali em 2004 com mandato da ONU (Argentina, Benin, Bolívia, Brasil, Canadá, Chade, Chile, Croácia, França, Jordânia, Nepal, Paraguai, Peru, Portugal, Turquia e Uruguai) estão sendo obrigados a escolher entre o recolhimento dos mortos e policiamente das favelas, ou a "saírem à francesa" de volta a seus quartéis de origem. |
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