terça-feira, 28 de abril de 2015

EUA PROMETE USAR ARMAS NUCLEARES PARA DEFENDER O JAPÃO


Estados Unidos (EUA) testam armas nucleares em Nevada

EUA usarão até armas nucleares para defender o Japão

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MUNDO
(atualizado 18:35 28.04.2015) URL curta
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De acordo com um comunicado conjunto divulgado nesta segunda-feira, os Estados Unidos estão prontos para usar armas convencionais e nucleares na defesa do Japão.
Os Estados Unidos estão prontos para usar todas opções militares — incluindo armas nucleares — na defesa do Japão, seu aliado. A base da Marinha americana em Yokosuka armazenará mais navios de guerra com mísseis de defesa até 2017 e receberá um superporta-aviões movido a energia nuclear em 2015, de acordo com um comunicado conjunto divulgado pelos dois países nesta segunda-feira.
"Os ministros (de Relações Exteriores do Japão, Fumio Kishida, e da Defesa, general Nakatani) receberam com bons olhos o plano dos EUA de enviar mais navios Aegis para a base naval de Yokosuka até 2017, assim como a troca do porta-aviões USS George Washington pelo mais avançado USS Ronald Reagan ainda este ano".

No dia 6 de abril, o departamento de Defesa dos Estados Unidos anunciou que iria posicionar 60% de sua flotilha militar nos oceanos Índico e Pacífico, com sistemas de armas mais modernas e eficazes sendo aplicados primeiro na região Ásia-Pacífico.

As atividades da flotilha dos Estados Unidos na base naval de Yokosuka, localizada ao sul de Tóquio, foram iniciadas em 1945. a base é a maior instalação naval dos EUA no mundo e é considerada uma das mais importantes do país do ponto de vista estratégico, segundo a Marinha americana.

"Os ministros também ratificaram que as Ilhas Senkaku são territórios sob a administração do Japão e, portanto, fazem parte dos compromissos no artigo 5º do Tratado de Cooperação Mútua e Segurança de Estados Unidos e Japão", diz ainda o comunicado.

As ilhas Senkaku — ou Diaoyu — foram durante muito tempo objeto de disputa entre China e Japão. Tóquio alega que ocupa as ilhas desde 1895, enquanto Pequim argumenta que as ilhas foram reconhecidas como chinesas em 1783. Os ministros afirmaram que "se opõem a qualquer ação unilateral que busque subestimar a administração japonesa dessas ilhas."


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