Afeganistão: O quê é que se passa, afinal? | ||||||||||
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“Agora, neste momento em que falo com você, esta divisão foi mais longe, foi mais profunda, e o governo paquistanês decidiu atacar seu próprio povo que vive nas áreas tribais. Este é o ato mais horroroso porque estes eram as pessoas que lutaram pela independência de Paquistão. Então agora nós temos uma guerra entre dois povos muçulmanos, incitados a lutar pelo Ocidente. E nós temos o começo de uma guerra civil em Paquistão. Você vê o que conseguiram fazer? Não poderiam resolver o problema eles mesmos, e por isso arrastaram o Paquistão para fazer o seu trabalho e ao mesmo tempo clivaram divisões profundas na sociedade paquistanesa”.
Isso satisfaz muitas partes poderosas. Com a grande divisão das sociedades afegãs e paquistanesas, há tendência para o enfraquecimento quer dos Taliban, quer do Estado paquistanês num longo prazo. A seguir, há o gasoduto e a canalização dos enormes recursos de energia da Ásia Central. Índia fica feliz em ver seu inimigo embrulhado com islamistas. E entretanto há o bilionário comércio do ópio para explorar. Talvez esses cenários respondem à pergunta, por estranha e ilógica que possa parecer, postulada no início desta peça. Fonte: Mohamed Qasir, Pakistan Timothy BANCROFT-HINCHEY PRAVDA.Ru |
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