Irã diz que suicida que matou mais de 40 treinou no Paquistão
2 horas, 56 minutos atrás
Teerã, 24 out (EFE).- O Irã denunciou hoje que o suicida que há uma semana realizou um atentado contra a Guarda Revolucionária e matou mais de 40 pessoas, incluindo dois líderes dessa que é a mais poderosa força militar no país, foi treinado no Paquistão.
"De acordo com nossas últimas investigações, o suicida se chamava Abdul Vahid Mohamadizadehad, que recentemente esteve no Paquistão e recebeu treinamento terrorista especializado", afirmou Jalal Sayah, subchefe para Assuntos de Segurança da conflituosa região de Sistão-Baluchistão.
"Foi preparado para conduzir bombas e explosivos, e foi enviado ao Irã para perpetrar este trágico incidente", explicou Sayah, citado pela imprensa estatal.
Segundo ele, a informação foi conseguida durante os interrogatórios feitos junto a várias pessoas detidas por seus supostos vínculos com o grupo extremista sunita Yundulah (Exército de Alá), que assumiu a autoria do ataque.
O diário pró-reformista "Etemad" assegura hoje que o Paquistão entregou ao Irã 18 supostos membros do citado grupo, que é relacionado com a rede terrorista internacional Al Qaeda e com o movimento radical afegão Talibã.
O Paquistão, no entanto, insiste que o líder da "Yundulah" não está dentro de suas fronteiras.
O Irã acusa o Paquistão de dar refúgio à Yundulah e diz que Estados Unidos e Reino Unido financiam o grupo, algo que é negado por ambos. EFE
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